domingo, 26 de junho de 2011

Inspiração


    

   Às vezes, ao me observar, ao observar as pessoas, penso como o ser humano pode ser frágil, e o é, na maioria das vezes.
  Uma desilusão, decepção, frustração... qualquer acontecimento que saia do que planejávamos ou esperávamos pode nos deixar tristes, indefesos.
    Nos colocamos tão facilmente à mercê do que ocorre ao nosso redor, e nos tornamos vítimas, reféns dos nosso apegos. Apegos que cultivamos mesmo sem saber. Apegos que todos julgam “normais”, comuns a todos os homens e mulheres.
   Talvez se nos concentrássemos mais em buscar aquilo que realmente somos, nossa origem, o sentimento que impera dentro de cada ser, que impulsiona o viver a cada momento, a força por trás de cada respiração. Talvez assim seríamos capazes de nos desligar dos apegos e enxergar, e viver a vida com mais lucidez, mais fluidez, verdadeiramente aproveitando as experiências preciosas por que passamos a cada segundo.
   Encontre dentro de si mesmo aquilo que nenhuma perturbação, nenhum fato, por pior que possa parecer, pode lhe tirar. Aquilo que constitui a base de tudo o que você É, a chama que nunca se apaga. Gosto de chamar de Atman.
  Como diz Krishna no Bhagavad Gita: Atman não pode ser tocado por armas, queimado pelo fogo, molhado pela água, ou seco pelo vento. Não pode ser atingido pelo sofrimento, nem pela tentação. Atman é permanente, imutável, eternamente a mesma, e está além do tempo e espaço.

Com amor.

Namastê!

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